Pós-modernismo é um movimento intelectual que se tornou popular nos anos 80, e as ideias a ele associadas podem ser vistas como uma resposta às mudanças sociais que ocorrem com a mudança da modernidade para a pós-modernidade.
Os pós-modernistas afirmam que os pensadores sociais clássicos se inspiraram na idéia de que a história tem uma forma – ela ‘vai a algum lugar’ e é progressiva. Jean Francois Lyotard argumenta que essa idéia desmoronou e que não existem mais ‘metanarrativas’ – concepções gerais da história ou da sociedade – que façam algum sentido.
O mundo pós-moderno não está destinado, como Marx esperava, a ser um socialista harmonioso, e assim o marxismo (juntamente com o funcionalismo e o feminismo) e sua promessa de um futuro melhor não são mais relevantes para a era pós-moderna mais complexa e menos previsível.
Similiarmente, Lyotard argumenta que a pesquisa científica não é mais feita apenas para descobrir o conhecimento para fazer do mundo um lugar melhor (como pensavam os pensadores originais do Iluminismo), mas simplesmente para capacitar aqueles com o dinheiro que o financia. Isto poderia explicar porque temos armas nucleares mas não temos cura para o câncer.